“Pinta preta” da melancia e da batatinha

As folhas ficam mais claras do que normalmente. As que já estão velhas são afetadas em primeiro lugar. As áreas marginais e as pontas das folhas tornam-se pronunciadamente cloróticas, prosseguindo a clorose entre os nervos, em direção ao centro das folhas. Aparecem manchas marrons, necróticas, e as primeiras folhas afetadas tornam-se secas, produzindo ruído como o papel quando manejadas.

A planta aparece fraca e as folhas se enrolam. Depois de dias secos e quentes, os sintomas são mais pronunciados. As folhas mortas caem. Há moderado encrespamento das folhas.

Da mesma forma morrem os pontos de crescimento, somente um pouco mais tarde na estação.

As melancias ficam pintadas de preto. Sua polpa por baixo das manchas torna-se dura e seca. Também os caules apresentam as pintas pretas, que dão nome à doença.

As batatinhas mostra manchas pretas nas regiões medulares. Essas áreas mostram a princípio uma difusa descoloração marrom entre os anéis vasculares mais próximos ao tronco. Às vezes as folhas não indicam deficiência nenhuma, enquanto os tubérculos se apresentam com pintas pretas.

Esses fenômenos resultam da deficiência de magnésio e cálcio. A deficiência em magnésio pode ser facilmente combatida pela pulverização com uma calda bordalesa, com mais 2 a 3% de sulfato de magnésio.

Convém aplicar, antes do plantio, uma calagem na base de 400 a 600 kg por hectare de cálcio ( pó calcário) – segundo seja o tipo do solo arenoso ou barroso – misturando-se-lhes mais ou menos 8 a 12 kg de sulfato de magnésio ( 1 tonelada de pó calcário + 18 a 20 kg de sulfato de magnésio). Então não há mais perigo da perniciosa “pinta preta” na batatinha e na melancia.