Plantas companheiras no combate à pragas e doenças

No combate integrado de pragas e doenças, a “planta companheira” ganha importância. Antigamente, o caboclo plantava milho consorciado com feijão e abóbora, sabendo do efeito benéfico de uma cultura sobre outra.

Quando se iniciou a mecanização, passou-se a usar monoculturas por serem mais facilmente mecanizáveis. Mas o ônus de pragas e doenças que se paga por isso é pesado e o combate destas se torna cada vez mais difícil. Hoje em dia as consorciações voltaram a ser pesquisadas.

Para saber se duas plantas são companheiras, faz-se um teste muito simples. Colhe-se terra ao redor da raiz da planta à qual se deseja deixar seguir outra. Esta terra é colocada num prato, coloca-se areia lavada, plantando igualmente desta semente. Se a semente na terra nascer mais rápido e em maior porcentagem, as duas culturas são companheiras. Porém, se a semente na areia lavada nascer primeiro e melhor, então, as duas culturas não se gostam. Dentro de três a quatro dias, sabe-se se uma rotação é vantajosa ou inconveniente.