Leis da vida – Deus e a criação dos seres

Na natureza, tudo é adaptado, interligado, sincronizado e reciclado para aperfeiçoar e tornar a vida ótima. Não existem dois metros quadrados da terra com vegetação nativa ou população de insetos, bactérias e fungos idênticos. Não se pode supor que Deus tenha criado os micróbios e insetos, ou mesmo os pequenos animais do solo, para infernizar a vida dos homens. Deus não é perverso Ele não é somente infinitamente justo, mas também infinitamente sábio.

Podem argumentar que existem animais carnívoros que caçam outros, submetendo-os a um medo permanente. Mas os carnívoros somente comem os animais mais fracos, machucados ou doentes. Trata-se nada mais do que uma seleção rigorosa dos mais fortes, sadios e mais aptos ao ambiente. Se não ocorresse essa seleção, os animais iriam degenerar-se como ocorre nas reservas naturais, especialmente em fragmentos pequenos, onde, por razões “humanitárias”, se evitou a inclusão de carnívoros.

Assim, os micróbios e insetos são simplesmente a parte discreta e quase oculta do ciclo da vida. As plantas verdes que recobrem a terra são os únicos seres deste nosso planeta capazes de transformar energia em matéria, ou seja, energia luminosa em energia química, com a presença de gás carbônico, água e com a ajuda de minerais. O sistema, o ciclo da vida em nosso planeta, compreende as etapas de nascer, viver, multiplicar, morrer e reciclar para que outros possam reiniciar o ciclo. Se não houvesse a eliminação de tudo que estivesse morto, a vida não teria possibilidade de continuar, porque toda a Terra estaria entulhada com uma camada espessa de plantas, animais e humanos mortos. Não seria mais o “planeta azul”, mas um planeta fantasma, sem vida, que somente viajaria pelo espaço com uma imensa carga de cadáveres e lixo.

E se as plantas mortas continuassem não decompostas, a vida vegetal já teria acabado em milênios. Portanto, a decomposição e a reciclagem são tão importantes quanto a formação, o crescimento e o desenvolvimento. Mas não seria o suficiente. Se o que for fraco, doente e velho continuasse e ainda tivesse a possibilidade de procriar e multiplicar, a vida na Terra teria degenerado há muito tempo e teria acabado. Para que a vida continue forte e vigorosa, foram criados esses pequenos seres com a incumbência de decompor não somente o que estiver morto, mas também tudo o que estiver fraco e incapaz de manter uma vida independente vigorosa. Eles constituem a “polícia sanitária” da Natureza.

Mas para que esses pequenos seres nunca tenham a possibilidade de atacar por engano seres em pleno vigor, eles foram PROGRAMADOS para atuarem por intermédio de uma enzima específica por indivíduo. Cada enzima é como uma chave específica que serve para uma única estrutura química. Assim, se ocorrer meia molécula de oxigênio a mais na estrutura da substância, uma outra enzima necessita entrar em ação. Plantas sadias, com metabolismo fluindo normal, produzem substâncias acabadas como proteínas, ácidos graxos e açúcares de alto peso molecular e que não podem ser atacadas por somente uma enzima específica de micróbio ou de inseto. E quando a planta morre, suas próprias enzimas iniciam a decomposição para possibilitar a ação de micróbios e insetos.

Em plantas sofrendo de algum estresse que abala seu vigor, como uma nutrição desequilibrada, falta de água, extremo térmico, ocorre o acúmulo de substâncias primárias, de baixo peso molecular em suas células, e elas podem ser decompostas por uma enzima específica, constituindo assim uma “sopa nutritiva” para atividade e proliferação de micróbios e insetos específicos.