A ciência analítico-temática é a filha predileta e mimada da tecnocracia. A análise se tornou o símbolo da ciência moderna: fracionar, escrutinar, procurar, modificar. melhorar, descobrir, explorar, inventar…Com seu espírito matemático, conseguiu desenvolver fórmulas com que trabalha seguramente, possibilitando todo progresso tecnológico.
A produção de capital nos moldes atuais somente foi possível graças às máquinas, aparelhos e aperfeiçoamentos tecnológicos. Com isso aumentou a eficiência do trabalho humano. Na agricultura se criaram híbridos de alta produtividade, desenvolveram-se defensivos de alta toxicidade contra insetos e fungos, cada vez mais abrangentes. A química desenvolveu remédios que curam doenças antigamente incuráveis e com transplante de genes se criam seres vivos, transgênicos de propriedades novas, antes inimagináveis.
Graças à pesquisa analítica se progrediu na química, física, biologia, genética, medicina e geologia até os limites da vida, e na tentativa de criar proteínas sintéticas, descobriram o plástico e as fibras sintéticas.
Cultiva-se o trigo e o milho anão podendo com os mesmos adubos dobrar as colheitas, mas depois não se sabe de onde tirar a matéria orgânica para manter os solos produtivos. Criam-se herbicidas mais persistentes e tóxicos para manter os campos limpos de “invasoras” e criam-se depois variedades resistentes a herbicidas, para poder aguentar os solos tratados com eles.
No entusiasmo da análise, do fracionamento, o homem deixou de observar como essas partes se inserem no todo, como era o sistema a quem pertenciam, como funcionavam e como se encaixavam nos ciclos e equilíbrios dinâmicos da natureza. Se um único estágio de um ciclo for quebrado ou alterado, o equilíbrio já não funciona mais. E como cada estágio depende do precedente e influi sobre o seguinte, a natureza tinha de procurar alternativas para poder continuar criando ciclos cada vez mais simples.
A análise se tornou um símbolo da ciência moderna. Portanto, essa criou inúmeras especialidades, pesquisadas por especialistas que sabem mais sobre os mínimos detalhes até “saber tudo sobre nada”.