Enriquecimento de sementes

Plantas pouco resistentes, criadas sob agrotóxicos, dão também sementes fracas. Nos campos de criação de sementes, dá-se importância que sejam limpos de ervas invasoras, pragas e doenças. Como se consegue isso ninguém pergunta. Culturas que têm de ser defendidas por venenos são fracas e, quanto mais pulverizações exigem, tanto mais débeis são. Isso é devido ao desequilíbrio nutricional.

Se as plantas não tinham minerais suficientes, as sementes também não o terão. Dão origem a plantas carentes e fracas, pouco resistentes ao frio e à seca. Plantas fortes não são as plantas viçosas por causa de um excesso de nitrogênio.

Enriquecendo-se a semente com micronutrientes como boro, cobre, zinco e manganês, eles têm de ser adicionados também ao adubo. Os nutrientes menores como molibdênio, cobalto, vanádio, selênio, etc., não necessitam disso; a quantidade colocada na semente é o suficiente. A semente pode ser misturada com os micronutrientes durante 2 minutos na misturadeira de fungicidas mas também pode ser simplesmente pulverizada no momento em que se colocam no corpo da plantadeira.

Plantas de sementes tratadas têm micorrizas nas raízes, isto é, fungos que ajudam na absorção de nutrientes. Seja ciente: quanto maior a adubação com NPK, tanto maior o desequilíbrio provocado com os outros nutrientes. Portanto, a adição de micronutrientes é importante, especialmente em terras pobres. Mas estes somente podem agir se a semente os recebeu também.

O enriquecimento da semente e a adubação com micronutrientes tornam as plantas muito mais resistentes ao frio, à seca e as pragas e doenças. O enriquecimento das sementes de milho e feijão com sulfato de zinco previne o ataque de elasmo (tipo de lagarta). O enriquecimento do milho com bórax diminui drasticamente o ataque pela lagarta do cartucho. Pulverizado por Skrill, ele não é atacado por carvão.