Para que a semente nasça, necessita-se de uma determinada temperatura no solo que é específica a cada espécie. Se esta for alta ou baixa demais, a semente entra em dormência e se for muito distante da temperatura ideal, impede-se a germinação.

Pode haver sementes de aspecto bom, mas quando deficientes de boro necrosam, elas apodrecem no solo. Quando faltar cálcio e as sementes conseguirem se formar, elas serão deformadas com uma caverna no meio, ou seja, com o tecido central necrótico. Estas sementes nascem quando as condições do solo forem boas, especialmente quando não houver crosta superficial, mas seu vigor de crescimento é muito fraco por causa da deficiência de reservas, e muitas plantinhas morrem.

Raiz alguma se desenvolve sem os produtos da fotossíntese. Mas o germe ainda não tem folhas quando cria sua raiz. O primeiro impulso deve vir da reserva da semente. Ela deve fornecer a primeira energia, bem como o fósforo (sem ele não há transferência de energia, indispensável à maioria dos processos metabólicos) para agir no seu transporte, o magnésio para a clorofila e a pressão negativa, para que a semente tenha a capacidade de absorver água.

Quanto mais rica a semente for em carboidratos, tanto mais facilmente absorverá água.