A Relação entre os animais

O espaço onde vive um animal é modificado por sua simples existência, especialmente graças às suas enzimas e dejeções. Esta modificação pelos mais favorecidos beneficia ou prejudica a outros, favorecendo ou limitando sua proliferação. Se, por exemplo, uma espécie animal é favorecida pelo plantio de uma monocultura, ela modifica seu ambiente de tal maneira que impossibilita a vida de seus predadores. Portanto, multiplica-se ilimitadamente a ponto de tornar-se praga, como é o caso de certos nematoides. Não possuem mais inimigos, que foram prejudicados seriamente pela lavração e plantio contínuo da mesma cultura, sempre com as mesmas excreções radiculares. Desta maneira elimina-se todo o mecanismo de controle automático do solo.

Normalmente, a luta pela sobrevivência é dura. As chances de nascer são poucas, porque muitos devoram os ovos de outras espécies. As possibilidades de se tornarem adultos são mínimas, por serem numerosos os predadores de larvinhas, a grande quantidade de tóxicos que impedem a absorção dos alimentos ou de enzimas que atacam até o próprio metabolismo. Morrer de velho é impossível porque somente predadores mas até mesmo canibais, como o nematoide Mononchus palpitatus que, diariamente, pode comer até 83 larvinhas do nematoide Heterodera.
A modificação do ambiente equivale, portanto, à modificação de seu equilíbrio.

Do acima exposto ficou claro que a menor variação do solo tende a modificar, forçosamente, toda a sua vida, porque beneficia ou prejudica componentes de uma sociedade estabelecida.
Cada aração é uma revolução. Penetra mais ar, o solo é secado, crescem outras bactérias que sustentam outras amebas, outros fungos, outros animais. Boa parte da população não suporta este tratamento e, simplesmente, desaparece.
Segue-se a adubação, a calagem, o plantio de uma monocultura, a capina ou uso de herbicidas, inseticidas, irrigação. O solo sempre se adensa pelo cultivo ou pastoreio, especialmente quando mal manejado. Modifica-se a circulação de ar e água no solo e estabelece-se uma comunidade nova.

A modificação do ambiente equivale, portanto, à modificação de seu equilíbrio.
Do acima exposto ficou claro que a menor variação do solo tende a modificar, forçosamente, toda a sua vida, porque beneficia ou prejudica componentes de uma sociedade estabelecida.
Cada aração é uma revolução. Penetra mais ar, o solo é secado, crescem outras bactérias que sustentam outras amebas, outros fungos, outros animais. Boa parte da população não suporta este tratamento e, simplesmente, desaparece.
Segue-se a adubação, a calagem, o plantio de uma monocultura, a capina ou uso de herbicidas, inseticidas, irrigação. O solo sempre se adensa pelo cultivo ou pastoreio, especialmente quando mal manejado. Modifica-se a circulação de ar e água no solo e estabelece-se uma comunidade nova.

No solo normal, nativo, há muitas espécies e cada uma com poucos indivíduos por ser grande a pressão-interespécie. Mas nos solos extremos e no agrícola, com sua monocultura, há poucas espécies, existindo muitos indivíduos de cada uma, porque a pressão interespécie aí  é fraca. As espécies beneficiadas, em geral, completamente inexpressivas no sistema anterior, agora são “criadas” pelo homem, embora inconscientemente. E são geralmente animais que conseguem superar todas as dificuldades causadas pela monocultura e a compactação.
Pela monocultura criam-se os parasitas que a aniquilam.