Ana Primavesi utilizava muito sua máquina Kirlian para ilustrar as deficiências nas plantas e sua consequente vulnerabilidade ao ataque de patógenos.
Também chamada de bioeletrografia, esta técnica tem auxiliado no diagnóstico de doenças nos humanos. Não temos registro ( o que não quer dizer que não exista) de estudos com plantas realizados por esse equipamento, somente conhecemos o trabalho de Ana Primavesi nessa área.
Junto à máquina de Primavesi, encontramos desenhos esquemáticos feitos por ela que mostram alguns padrões energéticos captados pela máquina. Os desenhos ovais representam as digitais dos dedos, que são colocados no quadradinho branco mostrado na primeira foto; de acordo com os feixes de luz fotografados, fazia-se uma análise da personalidade ou do momento vivido pela pessoa.
Entramos em contato com a sra. Selma Milhomens, esposa do criador da máquina, sr Newton. Ela dá cursos e palestras, além de vender e dar manutenção aos equipamentos.
O site deles para quem tem interesse em conhecer mais sobre esse assunto, é: http://www.kirlian.com.br/
Abaixo, um trechinho que conta um pouco sobre como Ana Primavesi trabalhava com suas “fotografias da alma”.
“Como convidada de honra do Programa Social Agropecuário a Misiones, Argentina, em 1996, Ana mostrou primeiro duas fotos: a de uma folha em que tinha sido aplicado fungicida, e outra de folha cultivada em terra orgânica.
Ao redor desta, havia raios de energia. Ela explicou: ‘A primeira não tem essa energia que a protege contra os parasitas, então eles a atacam facilmente, matando-a porque a planta está completamente indefesa. Vocês podem ver que essa planta está perdendo toda sua energia, não tem mais força, porque está mal nutrida.
Vemos agora a fotografia da planta bem nutrida. É uma planta normal que se defende e não tem nenhum perigo de ser atacada por pragas’. “
(In: Ana Maria Primavesi- histórias de Vida e Agroecologia- Ed Expressão Popular)