Viver em Itaí para Ana foi a realização de um sonho. Ela comprou uma área erma, de pastos cheios de barba-de-bode, erosão e cupinzeiros (sinal de terra dura, compactada) e uma gramínea dura e seca, sem uma mina de água sequer, nada, e a transformou num paraíso de passarinhos, coelhos, lontras, tamanduás e uma multidão de tatus.
Páginas de seu caderno onde anotava os afazeres do dia-a-dia. Ela registrava tudo: quanto chovia, quantos bezerros nasceram, o que colher, o que pagar, capinar, consertar, etc.
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rotina na fazenda
Virgínia filma Ana em sua rotina matinal. Ela ligava sua vitrola (ouvia música clássica), abria a janela e a porta.