ÁRVORE GENEALÓGICA

Se olharmos para o galho mais alto da árvore genealógica do lado paterno de Ana Primavesi, vemos o nome de Adam Albert Hönig Edler von Henikstein.
Hönig era judeu e um gênio nas finanças. Por sua inteligência e amizade com o imperador Joseph II da Áustria (que não gostava de judeus mas se afeiçoou a Hönig), recebeu o título de cavaleiro e não se deixou batizar como pedia o imperador. Porém permitiu que seus filhos o fossem. Um deles, Carl, nascido em 1772, seria o trisavô de Annemarie Primavesi.
O fato de ter sido batizado era importante naquela época porque com o batizado, registrava-se o nascimento nas igrejas, e isso comprovava que não se era judeu. Essa concessão de Hönig aos filhos salvou Annemarie Primavesi de ser perseguida pelos nazistas, pois com esse registro (ela tinha que chegar até 1800) ela “comprovou” que não tinha antepassados judeus.

Essa história é contada em detalhes em sua biografia no diário que escreveu anos após o fim da Segunda Guerra, bem como a história de seus familiares. Um golpe de sorte ou força do destino?