Hoje, 03 de Outubro, Dia Nacional da Agroecologia, aproveitamos para apresentar a ressignificação do texto “Um jatobá que tomba, centenário”. Texto de Virgínia Knabben, publicado no dia do falecimento de Ana Maria Primavesi, que hoje comemoraria seu centenário.
Depois de uma manhã de muito trabalho no SAF, e de encerramento de um ciclo e início de outro, alguém disse: “vejam, é uma muda de jatobá.” Eu fiquei toda arrepiada… Naquele momento recordei de Ana Maria Primavesi e do texto “Um jatobá que tomba, centenário” (link no final do post).
Ficamos muito encantados, o jatobá está exatamente no início do nosso sistema, dando as Boas Vindas! Apareceu ali de forma espontânea, superou centímetros de matéria seca, marcando agora uma nova etapa do nosso Projeto.
Cogitamos em mudá-lo de lugar pelo porte, mas pensamos: ele escolheu este lugar. É aqui que ele ficará… Fará companhia para uma linda castanheira plantada por Dona Dora.
“[…] Nosso jatobá sagrado, cuja seiva alimentou saberes […] tomba, quase centenário. Ele abre uma clareira imensa que proporcionará ao sol debruçar-se sobre uma nova etapa, a da perpetuação da vida. E dos saberes que ela disseminou.
Antes de tombar, nosso jatobá sagrado lançou tantas sementes, mas tantas, que agora o mundo está repleto de mudas vigorosas, prontas a enfrentar as barreiras que a impediriam de crescer. Essas mudas somos todos nós, cada um que a amou em vida, cada um a seu modo. […]” (Trecho do texto)
Nosso jatobá será apresentado para todos os visitantes do nosso SAF. Ninguém passará por ali sem saber a história do “Jatobá que tomba”. Essa será a nossa singela homenagem para Ana Maria Primavesi. Nosso eterno jatobá que deixou milhares de sementes, e nós somos uma delas!
Link para o texto completo de Virgínia Knabben “Um jatobá que tomba, centenário”:
Equipe de Mídia – Projeto Gaia