Quebra-Ventos

A brisa agradável que refresca os dias quentes é justamente a razão de colheitas menores. Leva muita umidade e gás carbônico e, embora as plantas possam absorver os nutrientes, não conseguem metabolizá-los. Assim, suas folhas são ricas, mas as plantas crescem pouco.

O problema não é o vento frio ou quente, mas simplesmente a constante varredura da umidade e de CO2. E como as plantas crescem menos, produzindo menos matéria orgânica, esta também volta menos ao solo deixando as plantas famintas.

Faixas de quebra-vento, que diminuem a incidência de vento em 70%, duplicam as colheitas, tanto de cana-de-açúcar como de café, citros, feijão ou hortaliças. Na Amazônia, o vento e a falta de alguma sombra podem baixar a produção de tal maneira que se torna antieconômica.

Vale a regra de que o espaço protegido corresponde a três vezes a altura da faixa de quebra-ventos. Portanto, uma fileira dupla de milho, de 2m de altura, protege 6m de feijão. E uma faixa de grevilhas de 8m de altura protege 24m de cafezal.

Quebra-ventos são uma das medidas para aumentar as colheitas, restituindo à vegetação a isenção de vento da paisagem nativa, indispensável para tornar ótimo o crescimento, resistência e produção vegetal.